And the Oscar goes to…

15 12 2008

Já que eu entrei nesse clima “melhores do ano”, resolvi fazer uma listinha dos meus filmes mais queridos de 2008. Eu sei que ainda tem alguns pra estrear até 31 de dezembro, e outros que estão no cinema e eu ainda não vi, mas…

Pra ajudar, eu faço coleção de entradas de cinema ¬¬ (não me olhem assim!). Dei uma fuçadinha básica para relembrar os filmes que vi este ano, e fiz um ranking com os 10+ (só os que vi no cinema, viu? E olha que tem um milhão que eu vi no vídeo!). São eles:

10º – Batman – O Cavaleiro das Trevas. Amei o filme 90% pela atuação do Heather Ledger, que tá demais, mas mesmo assim ele foi classificado.

9º – Antes de Partir. Achei linda a mensagem que o filme passa, me emocionei de verdade.

8º – Ensaio Sobre a Cegueira. Amei o livro, não me decepcionei com o filme, como geralmente acontece. Pelo contrário. Era bem o que eu imaginava, acho que até melhor.

7º – Quebrando a Banca. Lembro que quando passava o trailler eu ficava louca pra ver o filme logo. Pesquisei a vida do cara do filme e tudo. E adorei.

6º – Juno. Esse é fofo! Um filme completamente inesperado, despretensioso, uma delícia. Fui sozinha num sábado à tarde, e saí da sessão feliz.

5º – Mamma Mia! Esse é muito gostoso, daqueles que a gente sai do cinema rindo à toa e cantando as músicas. Chegou ontem no vídeo e já peguei pra minha mãe ver. Ela também amou.

4º – Maldita Sorte. Muito engraçado! Fui com uns amigos, e gostei tanto que fui de novo só pra levar meu namorado, que adorou.

3º – Busca Implacável. Esse é ótimo, de se segurar na cadeira nas cenas de ação, que são muitas. Você fica tensa, esperando o que vai acontecer. Adoro filme assim.

2º – Jogos de Amor em Las Vegas. Esse nem precisa comentar, né? Também, com Cameron Diaz e Ashton Kutcher nem dá pra esperar outra coisa além de ótimo. Pra rir até doer a barriga.

1º – A Outra. O mais maravilhoso de 2008, com certeza. Acho que já vi umas 3 vezes, e não me canso! Muito, muito bom.

Outros dois que merecem seu crédito são os nacionais “Meu Nome Não É Johnny”, que até entraria na lista se tivesse mais um lugarzinho, e “Bezerra de Menezes – O Diário de Um Espírito”, não pela qualidade do filme, que foi feito quase sem recursos, mas pela proposta, que foi contar pro Brasil a história do médico precursor do Espiritismo brasileiro, e foi muito bem aceito.

Agora, só pra citar, os piores. Não sei se foram os pioooores mesmo, mas tô com preguiça de pensar muito. Só sei que eu achei esses bem ruins:

10.000 a. C. – Não sei o que eu esperava, mas é podre.

Atos que desafiam a morte – Sem graça duma vez.

Fim dos tempos – Como assim? Termina e deixa todo mundo meio que boiando. Dizem que teve toda uma mensagem sobre como o homem está tratando o planeta, e como ele vai se vingar e tal, mas eu não peguei a vibe.

Onde os fracos não têm vez – Podem me jogar pedras, ganhou o Oscar e tal, mas eu achei sem pé nem cabeça e, principalmente, sem final. O cara tá lá falando e, de repente, começam a subir as letrinhas. Fora aquele cabelo do gato Javier Barden que tá uó. o.O Tá, só ele salva no filme, o cara é foda.

E vocês, gostam de filmes?





Gia – Fama e Destruição

4 11 2008

Em 1998, foi lançado um filme contando a vida de Gia Marie Carangi, a primeira super-top model da América. Era um filme feito pra TV, e esse ano foi lançado em DVD. Eu já tinha visto flashes, lembrava alguma coisa, mas nunca tinha parado pra assistir inteiro. Enfim, consegui assisti-lo hoje.

Nascida em 1960, Gia torna-se modelo no final dos anos 70 e seu sucesso vem logo após, até o começo dos anos 80. É uma ascensão incrivelmente rápida, assim como sua decadência. Ela surge, branca de cabelos pretos, no meio de tantas louras bronzeadas que tomavam conta das passarelas. Bissexual, ela arrasta o mundo a seus pés, encanta os grandes nomes da moda, estilistas, fotógrafos, ninguém resiste. Mas infelizmente ela não estava preparada para as armadilhas desse mundo, onde todos te amam quando você está no topo, e te desprezam quando está no fundo do poço. Ela afundou nas drogas, tendo sido fotografada inclusive quando estava completamente dopada, de cocaína ou heroína. Saiu na Vogue com marcas de seringa nos braços, foi pega com drogas, e internada como indigente. Gia foi primeira mulher famosa a morrer de AIDS. Quebrou paradigmas, revolucionou o mercado fashion e a imagem desse universo.

Gia é maravilhosamente interpretada por Angelina Jolie, que surpreende com a profundidade da personagem. É um filme chocante no início, principalmente pra quem não sabe o que esperar, mas depois a gente sente um carinho enorme pela Gia, uma vontade de colocá-la no colo e amá-la, já que isso era só o que ela queria. É uma grande pena que ela não soube se amar.

A própria.

A própria.

Angelina como Gia, na capa do filme.

Angelina como Gia, na capa do filme.

Muito linda para morrer.
Muito selvagem para viver.
Realmente.
Imagens: Google Imagens




Into the Wild

24 10 2008

Sem querer ser repetitiva, mas eu preciso falar desse filme!

Assisti ontem, e só posso dizer que me deixou passada. Eu sempre o procurava na locadora, mas não encontrava porque eles só têm um exemplar, até que terça-feira perguntei por ele como de costume, e lá estava. Eu sabia que era a história de um cara que se forma e larga tudo pra ir conhecer o mundo, mas até então eu estava pensando em ‘curtir a vida’, ou coisas do gênero. Mas me enganei. Ele literalmente cai na estrada sem lenço nem documento (que foram queimados), sem economias (doadas pra caridade), em direção ao Alasca, mas não necessariamente em linha reta, já que ele vai ao México antes. Nesse caminho ele conhece muita gente, como um casal andarilho, um fazendeiro, e um velho aposentado, e por onde passa deixa um rastro de amor e saudade. E, de uma forma ou de outra, deixa sua marca naquelas pessoas. Ele tem uma ideologia, uma filosofia de vida fantástica, que realmente nos faz pensar e refletir sobre o nosso mundo onde tudo acontece como tem que acontecer. Frases como “Carreira é uma invenção do séc. XX, eu não preciso de uma.” são recorrentes, assim como a insistência em viver sem dinheiro, e aceitrar e gostar de qualquer tipo de trabalho que lhe seja ofertado. Tudo isso narrado pela angústia, dor, sofrimento e compreensão de sua amada irmã, que entende seu coração. E vale ressaltar a magnífica interpretação de Emile Hirsch, que nos contagia. E emagreceu 18 kg para o papel!

Obrigatório.





Primeirinho!

22 10 2008

Eu amo ver filmes. Posso terminar um e começar outro, e por aí, indefinidamente. Esses dias fiquei doente, sem poder sair de casa, e acho que via uns três filmes por dia. Tenho um monte de dicas pra dar e um monte de assuntos pra gente discutir =) E minha primeira dica é justamente o filme que eu vi ontem:

Lindo!

Lindo!

Vi o trailler esses dias e me interessei, daí ontem voltando pra casa de bobeira, parei na locadora e queria um filme bonitinho, de amor, bem levinho, e encontrei esse. Na verdade, ele não é ‘bonitinho’ e nem ‘levinho’, mas é uma delícia e tem uma história linda! O Morgan Freeman conta suas observações sobre o dia-a-dia das pessoas com as quais ele convive na sua cidade…  Ele é muito sensível, e ‘pega’ sentimentos e momentos que muitas vezes nos passam despercebidos. Ele vê pessoas se apaixonando, se desapaixonando, mentindo…  só observando. Ele realmente vê as pessoas. Muito lindo. Nada muito dramático, de se matar de chorar (com exceção do final, surpreendente!), com várias cenas de sexo, mas consegue ser fofo. Amei!

Beijos da Miah =*